PLAGICOMBINAÇÃO OU o culto ao amor e ao dinheiro na música pop brasileira.

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Por: Cybernic

 

 

O tema "amor" é universalmente e historicamente o tema mais vestilado nas artes e na cultura ocidental, é recorrente e rarrismo encontrar um artista que não tenha tocado no tema pelo menos alguma vez. Não só o amor (homem e mulher) mas a relaçoes humanas em seus graus mais profundos em seu laços.

Trazendo expecificamente para a música e jogando uma lupa sobre a música pop nacional e até mesmo em boa parte da chamada "MPB" a temática define até toda a discografia de alguns artistas como o alagoano Djavan por exemplo.

Mas essa incenssante produção de composições que giram sobre o lirismo romantico remete a dois pontos centrais: ou se confessa que boa parte desses artistas estão eternamente apaixonados, o amor saí por seus poros quase que independentes ou é o tipo de fórmula que lhe irá garantir (ou pelo menos encaminhar) para o sucesso comercial.

Vide o soterramento de produções da industria fonografica, a fabricação de sub_estilos e a controversa mistura de estilo que permeia a mente de alguns músicos como base para sua ilusoria sensação de "novo". As bases para uma literatura pop de carater romantico (temas que giram sobre relacionamentos, separação, traição, sexo, brigas, amores partidos, paixões diversas) é a estrutura necessaria para que se forme um público e uma gama de artistas de pouco senso crítico e pouca ousadia.

Mas será que é necessária a crítica e a ousadia nas artes?

A música nacional é vendida (com o velho ufanismo global) como uma das músicas mais bem feitas no mundo. Sua mistura de ritmos, estilos é dita como uma das mais ricas desdos tempos da bossa nova. Aliás, essa, um dos movimentos mais abrangentes da música nacional em todo o mundo (chegando a influenciar o jazz e a própria música conteporanea até os dias de hoje) tem como uma das suas bases, o amor.

A qualidade da música nacional é indiscutivel. Alguns artistas da bossa nova influencia outros artistas em todo o mundo, o movimento tropicalia é um dos mais respeitados e é referencia numa época de transformaçao na cultura nacional, intensa mundanças universais, ditadura e ousadia. O movimento punk no brasil foi proficuo e ainda é nos dias atuais, com dezenas de bandas espalhadas pelas perefiria das cidades.

Mas a industrua da música de intretenimento, aliada a pouca vontade de alguns artistas de ir mais além, com a metéria sendo abarrotada nas rádios (numa especie de acordo temático vigente) rende pouco espaço para o melhor da música nacional.

Na verdade o que se vê nas radios, programas de Tv, festivais carnavalescos (dentro e fora de época) bandas de rock midiaticas e outras bandas (padoge, forró) cantores chamados de "sertanejos" e outros artistas/cantores diversos  é uma medriocre variação temática.

Na verdade, o que se vê é um ironico jogo de palavras com pseudo formas de falar/cantar/gesticular/expressar a mesma temática. É incrível a capacidade da música pop nacional em criar novas melodias assoviaveis e gesticular frases e versos como uma especia (roubando a frase do musico Tom Zé) de "plagiocombinação" enlouquecedora e demente.

Se produz novos duplas ou cantores sentanejos a cada temporada, a industria é inteligente e muda semanticamente a forma de vender esse "produtor" os jovens musicos sertanejos são chamandos de “sertanejos pop". Incrível uma país que teve bandas de rock relevantes consiga - no atual estado de coisas da música brasileira - que seu versos/refrãos sejam confundidos com qualquer refrão cantado por algum grupo de forró ou tecnobrega ou qualquer outra variação de ritmo de apelo mais popular.

A música brasileira é sim uma das mais ricas do mundo, sua ritmica é conteporanea, suas letras (quando não se reduz a temas medriocres e de pouca imaginação) conseguem render grandes e profundos versos, a língua portuguesa é capaz de surpreender com sua atemporalidade sensivel e singular.

Mas parace que alguns artistas e a induatria da música aqui nesse país não pensa da mesma forma. E para quem não tem acesso a outros meios, é soterrado com uma esquizofrenica forma de variação que se traduz em pouca vontade, cansaço ou simplesmente abraça a fórmula capaz de garantir o sucesso, esse, para alguns artistas, a verdadeira razão de fazer arte nos tenebrosos tempos da música pop brasileira.

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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